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09 maio 2017

Pneus remoldados: economia ou cilada?

Na hora de trocar os pneus do veículo, vem a dúvida: será que preciso gastar mais com pneus novos ou aposto em pneus remoldados e economizo? Veja neste artigo se essa ideia é solução ou cilada.

Depois de já ter feito todo o ciclo de rodízio dos pneus para aproveitá-los ao máximo, chega a hora de trocá-los por novos. Você faz pesquisas e percebe que os preços são mais altos do que uma segunda opção: os pneus remoldados. Será que a economia é um custo-benefício?

O que você precisa saber sobre pneus remoldados

Os pneus remoldados (também conhecidos por remold ou remodelados) são pneus bem usados que são reaproveitados.

Diferente dos recauchutados ou recapados, em que o método de recuperação consiste em apenas uma ou duas partes refeitas, os pneus remoldados têm toda sua estrutura refeita: lateral, ombro e banda de rodagem.

Eles são reconstruídos utilizando a técnica de vulcanização: primeiro é feita a raspagem da banda de rodagem e das laterais.

Neste processo já se perde a informação da marca, modelo, dimensões, índice de carga e velocidade e a série de fabricação originais. Também fica impossível saber seu real estado de conservação.

Depois, são aplicadas novas rodagem, laterais e inscrições. Mas, ainda assim, partes internas como cordonéis de nylon e alma de aço permanecem velhos.

Como perdem suas características originais, os pneus remoldados também costumam dificultar o balanceamento das rodas.

Então, por que as pessoas escolhem pneus remoldados?

As pessoas escolhem remoldados para economizar. Os pneus remoldados chegam a custar até 50% menos do que pneus novos.

Entretanto, até onde vale essa economia?

Outro ponto importante a observar é que, como os remoldados já foram bem usados antes de passar da remodelagem (cerca de 50 mil quilômetros de uso, geralmente), eles possuem cerca de 30% menos vida útil, no mínimo. Muitos duram apenas a metade do tempo dos pneus novos.

Cuidados essenciais

As pessoas que optam por pneus remoldados precisam estar bem cientes dessas condições. O ideal é que só façam essa escolha no caso de realmente não poderem investir em pneus novos no momento, mas já economizando para adquirir novos num futuro próximo.

Além disso, é recomendado que só façam essa escolha se utilizarem o veículo em zonas urbanas e não ultrapassando os 90km/h.

Outro cuidado importante é a escolha do local da compra. Existem sim empresas especializadas que prestam o melhor serviço possível para pneus remoldados. Faça pesquisas na internet, com amigos e onde mais for possível antes de decidir.

E quando fizer sua escolha, esteja seguro de que a empresa utiliza produtos com selo do Inmetro.

Se você realmente optar por comprar pneus remoldados, ainda assim, depois de prontos, faça testes quando estiver sozinho em um local seguro.

Ao dirigir, perceba se estão bons na frenagem, nas curvas, se vibram com aumento de velocidade, se possuem aderência em pista molhada e se continuam em linha reta ao soltar o volante.

E então, descobriu se vale ou não a pena correr o risco de investir em pneus remoldados? Pense bem sobre o assunto antes de fazer sua escolha. E se você quiser saber mais sobre o universo dos pneus, clique aqui e descubra como aumentar a vida útil dos pneus.

O Guia do Carro Bem Cuidado

03 maio 2017

Limpeza dos pneus: passo a passo para deixá-los nos trinques

Limpar os pneus do carro não serve apenas para melhorar a aparência, sabia? Veja quais produtos usar na limpeza dos pneus do seu veículo e melhorar sua performance.

Aqui no blog já falamos sobre os tipos de pneus, dicas para preservar a durabilidade e até como fazer rodízios. Tudo isso para aumentar a vida útil dos pneus e melhorar a performance do veículo.

Mas mesmo com todos estes cuidados, é preciso também caprichar na limpeza. Não só para manter a aparência do carro legal, mas também para evitar que a sujeira se acumule, podendo até danificar as pastilhas de freio.

O ideal é que a limpeza seja realizada com frequência e que seja bem feita, ok? Veja o passo a passo:

#1. Lave as rodas e faça a limpeza dos pneus depois de lavar o veículo

Esta dica é interessante por dois motivos:

1º – Aproveitar a mesma água da lavagem dos pneus para jogar na lataria pode deixar resquícios de graxa e outras sujeiras que estavam nos pneus.

2º – Não faz muito sentido lavar os pneus primeiro, sendo que na lavagem do carro a sujeira da lataria vai escorrer para pneus e rodas (no caso do carro estar realmente sujo).

#2. Lavagem

  1. Pegue um balde limpo, encha com água limpa (ou reutilizada da máquina de lavar, por exemplo, é uma ótima ideia para economizar água) e dê uma primeira enxaguada para amolecer a sujeira mais grossa;
  2. Se for usar sabão neutro ou detergente neutro, misture um pouco na água para diluir e passe nos pneus com auxílio de uma escova ou esponja;
  3. Se for usar um produto especial para lavagem de rodas, passe o produto nos pneus, depois nos aros e deixe agir por alguns minutos;
  4. Esfregue a sujeira mais grossa com auxílio de uma escova de cerdas firmes para os pneus e uma escova de cerdas macias para não arranhar os aros;
  5. Enxágue e verifique se ainda há resquícios de sujeira. Se houver, repita o processo;
  6. Certifique-se de chegar os pontos mais difíceis e retirar toda a sujeira das pastilhas de freio, pois esta área é a mais sujeita à corrosão.

Dica: Existem produtos específicos para cada tipo de pneu e de aro. Escolha o que for ideal para os seus modelos e siga as instruções de uso do rótulo.

#3. Enxágue e secagem

Com auxílio de um pano limpo de microfibra (felpudo e macio), enxágue as rodas e passe o pano para secar bem antes de aplicar um produto finalizador. Lembre-se de lavar uma roda por vez para evitar que os produtos sequem e fiquem mais difíceis de remover no enxágue.

A secagem bem feita é necessária para que o produto que for passar depois fique bem aderente, sem escorrer e diminuir o efeito desejado.

#4. Encerar

Com os pneus e aros bem secos, vale passar mais um pano para garantir que nenhuma “areia” possa atrapalhar a aplicação da cera ou protetor.

Aplique o produto com a almofada e esponja que normalmente o acompanham, sem deixar escorrer para a banda de rodagem. Depois de aplicar, faça o polimento.

Escolha um produto de qualidade para que o efeito seja duradouro. Muitos até evitam que seja necessária uma lavagem tão completa nas próximas vezes, pois ainda estarão oferecendo proteção aos pneus e aros.

E tome cuidado com fórmulas caseiras para dar mais brilho, elas podem ser perigosas, deixando os pneus lisos, podendo causar acidentes. Além disso, utilizar misturas com produtos abrasivos irá ressecar os pneus, diminuindo sua vida útil.

Tomando todos estes cuidados, você terá feito uma excelente limpeza dos pneus e aros, garantindo aquela visual de novo, além de ajudar a aumentar a vida útil e melhorar a performance do seu veículo!

O Guia do Carro Bem Cuidado

24 abr 2017

Rodízio de pneus: por que, quando e como fazer?

Os pneus traseiros e dianteiros do veículo trabalham em situações diferentes. Isso faz com que os desgastes sejam desiguais. E esta é a principal razão para saber mais sobre o rodízio de pneus.

Nem todos os profissionais indicam fazer o rodízio de pneus, justificando que pode não ser seguro, devido ao desgaste que já aconteceu até os 5 ou 10 mil quilômetros rodados. Entretanto, esta não é a opinião da maioria dos profissionais.

É claro que algum desgaste acontece neste período, e é por isso que os rodízios são feitos. É recomendado fazê-los, desde que os desgastes não comprometam o bom funcionamento do veículo e a segurança do condutor e passageiros.

Por que fazer rodízio de pneus?

O rodízio de pneus é uma boa prática para aumentar a vida útil e o desempenho dos pneus. Isso porque os pneus traseiros e dianteiros trabalham em situações diferentes.

A maioria dos carros de passeio vendidos no Brasil possui tração dianteira. E por causa do conjunto de força a que estão sujeitos, tendem a se desgastar bem mais que os traseiros. Além disso, o rodízio também evita o desgaste prematuro das peças da suspensão.

Quando é feito o rodízio, os pneus traseiros são colocados na dianteira e os dianteiros passam a ser menos exigidos no eixo traseiro, nivelando o desgaste. O mesmo vale para carros com tração traseira ou 4×4.

Quando fazer o rodízio de pneus?

O ideal é seguir as recomendações do fabricante de cada tipo de pneu. Mas a média indicada é que se faça entre 5 e 10 mil quilômetros rodados ou quando for feita a revisão do veículo.

Seu mecânico poderá ajudar a avaliar a situação dos pneus antes de realizar o rodízio. Mas para que você tenha uma noção maior do desgaste dos pneus, saiba que eles têm uma marcação na banda de rodagem, o indicador TWI.

Trata-se de pequenas elevações de borracha presentes nos sulcos do pneu, sinalizadas com a sigla “TWI” ou com o desenho de um triângulo. Quando o desgaste atingir estas marcações, está na hora de trocar os pneus ou quem sabe até comprar pneus novos.

Como fazer o rodízio de pneus?

Existem três tipos de rodízio, de acordo com os tipos de pneu:

1. Tração traseira

Os pneus de trás devem ser levados para frente em linha reta. Os da frente vão para trás de forma cruzada. Se a tração for inteira, basta trocá-los de lugar fazendo um X.

2. Tração dianteira

Os pneus de trás vêm para frente de forma cruzada. Os da frente vão para trás em linha reta.

3. Pneu unidirecional

Os pneus que possuem desenho unidirecionais devem sempre ser trocados em linha reta.

Além destes três tipos, existe ainda um que inclui o step. A partir dos 10 mil quilômetros rodados, ele passa a fazer parte do rodízio, podendo aumentar a vida útil de todo o conjunto em até 20%.

Mas lembre-se que, com esta prática, ao final dos rodízios será necessário comprar não 4, mas 5 pneus novos.

E outra questão é verificar se o step realmente é do mesmo tamanho que os demais pneus. A tendência do futuro é que eles venham numa versão mais fina. Entretanto, por agora, é uma opção.

O Guia do Carro Bem Cuidado

17 abr 2017

10 dicas para aumentar a vida útil dos pneus

Todo pneu vem com uma vida útil de fábrica. Mas, quando é bem cuidado, pode durar ainda mais. Veja agora 10 dicas para aumentar a vida útil dos pneus.

Quando você cuida bem dos pneus do seu veículo, está sendo responsável com diversas outras coisas. Mantém a durabilidade e o bom funcionamento de uma série de componentes do carro, garante maior segurança para você, seus passageiros e as demais pessoas com quem divide a estrada.

E, além de tudo isso, cuidar bem dos pneus significa conseguir aumentar a vida útil dos pneus. Ou, no mínimo, manter a que foi estabelecida pelo fabricante.

Como pneus novos não são a parte mais barata de manter um veículo rodando com segurança, não custa tomar alguns cuidados, concorda?

Como aumentar a vida útil dos pneus em 10 passos?

#1. Nada de carga excessiva. Cada pneu tem uma capacidade máxima.

Todo pneu tem um limite máximo de carga. Você pode ver essa informação na lateral do próprio pneu. Portanto, se não respeitar esse limite, a estrutura dele pode ser danificada, além de antecipar o desgaste da banda de rodagem.

O problema pode ficar ainda maior se, além de carga excessiva, o pneu estiver com baixa pressão.

#2. Não rode com a pressão dos pneus abaixo ou acima do recomendado

O que pode acontecer se os pneus estiverem abaixo ou acima da pressão recomendada? Diminuição da vida útil dos pneus, maior consumo de combustível e maior risco de acidentes.

Rodar com 5,8 libras abaixo do recomendado pode reduzir a vida útil dos pneus em até 25% e aumentar em 2% o consumo de combustível.

Andar com a pressão acima do recomendado, reduz a capacidade de aderência, podendo causar acidentes principalmente em velocidades mais altas, curvas acentuadas e pista molhada.

#3. No mesmo eixo, pneus com desenhos iguais

A importância de instalar pneus com desenho de bandas iguais no mesmo eixo está em manter a mesma capacidade de aderência entre os lados.

Ainda, manter a capacidade de escoar água em ambos os lados, evitar geração de ruído diferente e, com tudo isso, manter a estabilidade do veículo e a segurança na estrada.

#4. Mantenha as tampinhas nas válvulas de segurança

Muitos motoristas não dão importância à tampinha na válvula de segurança (bico de encher o pneu).

Mas a verdade é que a ausência dela pode gerar acúmulo de sujeira no seu interior e até danificar o núcleo da válvula. Tudo isso leva à perda de pressão dos pneus.

Outra desvantagem de não usar a tampinha é que, com o sol batendo na borracha por um longo período, pode haver o ressecamento da válvula de segurança.

É viável que as válvulas sejam trocadas sempre que você trocar os pneus.

#5. Geometria sempre em dia

Só para tirar a dúvida, caso você a tenha, alinhamento e geometria são a mesma coisa.

Veículos sem geometria em dia sofrem com o desgaste prematuro não só dos pneus, mas também dos componentes da suspensão. Outra desvantagem é o aumento do consumo de combustível.

É interessante observar algumas situações que podem estar indicando a necessidade de geometria, além de fazê-la a cada troca de pneus:

  • Se o veículo tende mais para a esquerda ou direita;
  • Se o veículo desvia e puxa para o lado ao frear;
  • Se o veículo vai para os lados quando o motorista solta o volante;
  • Se o volante estiver duro;
  • Se existir vibração no carro em movimento;
  • Se tiver trepidação nas rodas dianteiras;
  • Se um pneu estiver mais desgastado que o outro no mesmo eixo;
  • Se os pneus apresentarem desgaste da banda de rodagem em forma de escamas;
  • Se os pneus apresentarem desgaste excessivo na área do ombro.

De modo geral e preventivo, realize a geometria a cada 5.000km.

#6. Direção agressiva é um problema

Quando falamos de direção agressiva, não nos referimos apenas aos xingamentos e buzinadas desagradáveis que motoristas estressados fazem.

Também estamos falando das acelerações e frenagens bruscas. Frear seco ou forçar a aceleração aumenta muito o desgaste irregular dos pneus.

Evite andar “colado” para não precisar frear seco. E, claro, não coloque a sua vida e de outras pessoas em risco praticando essa desnecessária direção agressiva.

#7. Faça rodízio entre os pneus traseiros e dianteiros

Os pneus traseiros e dianteiros trabalham em situações diferentes. Isso faz com que os desgastes sejam desiguais.

Portanto, uma dica para aumentar a vida útil e o desempenho dos pneus, procurando nivelar o desgaste entre todos eles, é fazer o rodízio, conforme recomendação do fabricante. Este procedimento pode ser feito a cada 10.000km rodados.

#8. Pneus sem câmara devem permanecer sem câmara

Sabia que a maioria dos pneus dos veículos leves atuais não usa câmara de ar? Então, instalar câmaras de ar em pneus originalmente sem câmaras pode levar ao superaquecimento do pneu.

Nem precisa dizer que isso pode ocasionar um grave acidente, não é? Respeite o modo que cada pneu vem de fábrica e evite riscos à segurança.

#9. Faça o balanceamento periodicamente

O balanceamento é fundamental para corrigir a má distribuição de massas ao longo do conjunto pneu e roda. Ele é feito através da adição de pequenas massas (chumbinhos) que compensarão esta irregularidade, equilibrando o conjunto pneu/roda.

A falta de balanceamento provoca o desgaste irregular nos pneus e antecipa a sua troca.

#10. Prefira manter a medida estabelecida pelo fabricante

Os pneus que vem de fábrica nos veículos não estão lá por acaso. Eles são projetados, testados e recomendados com base em uma série de necessidades e situações as quais o tipo de carro provavelmente irá passar nas pistas.

Portanto, alterar as medidas originais de fábrica pode colocar o veículo em condição de instabilidade e gerar insegurança na dirigibilidade, além de risco para o motorista.

Se decidir fazer esta mudança, procure profissionais certificados que a farão dentro dos limites e segurança que a lei permite.

 

O Guia do Carro Bem Cuidado

03 abr 2017

5 passos para escolher o aro ideal para seu carro

Principalmente para quem quer personalizar o carro para um modelo mais esportivo, a mudança de aros faz total diferença na estética. Mas esta não é a única função do aro. É importante ficar atento aos tamanhos e o que muda com a troca dele.

Para começar, você sabe o que é o aro? O aro é o tamanho da circunferência da roda. Ele é a parte metálica que vai dentro do pneu, fixado no centro da roda. Por isso, o tamanho dele está diretamente ligado à altura do pneu.

Para orientar você a escolher o carro perfeito para o seu perfil clique aqui  e para saber qual é o aro certo, veja agora 5 passos para escolher o aro ideal para o seu carro.

#1. Conheça as medidas do aro

Que os aros bem escolhidos trazem mais sofisticação e uma aparência esportiva incrível ao veículo é inegável. No entanto, escolher o tamanho certo é primordial nos quesitos segurança e legalidade. A ideia é garantir um desempenho eficaz e aumentar a segurança.

Mas a mudança incorreta do tamanho do aro pode resultar no oposto: pode causar danos ao veículo e oferecer perigo aos passageiros. Além disso, pode afetar o velocímetro, que passará a indicar uma velocidade menor da real alcançada.

Pense na dor de cabeça em levar uma multa na estrada por achar que está na velocidade permitida, quando na verdade está acima. Desnecessário, não acha?

Por todos estes motivos, existe a Resolução 292 do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), que diz que é proibido utilizar rodas e pneus que ultrapassem os limites externos dos para-lamas do veículo, assim como aumentar ou diminuir o diâmetro externo do conjunto pneu/roda.

Então, antes de tudo, verifique as principais medidas da roda.

  • TALA – Na própria roda é possível ver medidas como 15×6”: o 15 representa o diâmetro, enquanto o 6 representa a largura.
  • BACKSPACE – Esta é a medida entre o assentamento da roda e a borda traseira. Ela indica se há espaço livre entre a roda e os componentes internos da suspensão.

Para medi-lo, apoie uma régua na superfície da aba traseira da roda e outra no interior, apoiando na superfície do assentamento. O backspace será o ponto de intersecção das duas réguas.

  • OFFSET (ET) – Esta medida é a distância entre a superfície de assentamento e o meio da tala. O offset é dividido em três tipos: positivo, negativo e zero.

Positivo: quando a face da roda está mais próxima do lado de fora da tala.

Negativo: quando a face da roda está mais próximo do lado de dentro da tala.

Zero: quando a face da roda está no meio da tala.

Para fazer este cálculo, utilize a fórmula “backspace – (tala/2)”.

Bem, esta é apenas uma parte dos cálculos necessários para saber com exatidão o aro ideal para o seu veículo.

Não por isso desista da ideia, mas é importante que, quando você decidir trocar os aros do seu veículo, contrate um profissional que tenha todo esse conhecimento.

O que você precisa ter em mente para compreender o que um bom profissional disser é que:

a) O resultado de todo o cálculo é o tamanho limite aceito, com uma pequena variação de, no máximo, 3%.

b) Quando aumenta-se o aro, deve-se diminuir a altura do pneu (perfil) para que o diâmetro externo do conjunto permaneça inalterado. Assim, seu veículo estará dentro da lei.

#2. Peso

Rodas muito pesadas podem pressionar a suspensão e a frenagem do carro para baixo, podendo ser prejudicial ao longo do tempo. Vale considerar este fator no momento da seleção das rodas e do aro.

#3. Furo central

Não sabia que isso influencia? Bem, o furo central das rodas tem que coincidir com a roda oposta, evitando vibrações indesejadas durante a condução. Esta é só uma lembrança do que você deve estar atento quando for à loja onde vai mandar fazer a troca dos aros e rodas.

#4. Material

Existem diversos materiais dos quais as rodas e aros podem ser feitos, alterando, claro, o valor. As mais baratas (e também bastante resistentes) costumam ser feitas de ferro. Mas não oferecem tanta variedade nos modelos.

Outros modelos são as de liga-leve, feitas com alumínio, magnésio, silício, titânio ou estrônico. Cada um com seu efeito específico. Também são bastante duráveis e, por serem mais fáceis de moldar, as variedades de design são maiores.

#5. Aparência

Bem, você poderá bater o olho em um modelo que achou lindo lá na parede. Mas, será mesmo que vai combinar com o seu veículo, inclusive com todas as demais mudanças que pretende fazer, caso esteja planejando colocar outros acessórios e mudar a pintura, por exemplo?

Esta é a função do design. Tome cuidado para não acabar “estragando” um visual que tinha o objetivo de transformar seu carro em uma linda máquina esportiva.

Muito bem, agora você já está mais preparado para escolher os aros, rodas e pneus novos do seu carro. Seja qual for o seu gosto pessoal, lembre-se que não é só aparência que conta: garantir segurança, estar dentro da lei e a vida útil de cada componente estão envolvidos.

O Guia do Carro Bem Cuidado

27 mar 2017

Entenda tudo sobre os diferentes tipos de pneus

São inúmeros os tipos de pneus que existem e suas finalidades. Neste artigo, conheça as principais características dos pneus de passeio, SUV, off-road e misto. 

Aqui no blog já falamos sobre a diferença entre pneus tradicionais e os de alta performance. Você pode ler o artigo clicando aqui. Mas, você sabe quais são os tipos de pneus que existem?

Bem, são vários, cada um para um tipo de veículo e, ainda assim, diversas categorias de acordo com o clima, pista, carga e outros fatores.

Existem, por exemplo, pneus de verão, de inverno, para todas as estações… Também os usados, recauchutados, de baixo perfil, os XL e largos.

Ainda, existem os especiais para finalidade agrícola, subdivididos em diagonal, radial, alta flutuação e implemento.

Quantos, hein? E saiba que ainda há muitos outros! Mas neste artigo, vamos falar dos que estão dentro da realidade do dia a dia dos consumidores “comuns” de asfalto e estradas de terra: passeio, SUV, off-road e misto.

Os tipos de pneus mais procurados

#1. Pneus de passeio

Os atributos mais comuns a se observar na hora de escolher um pneu para passeio/cidade, são:

  • Aquaplanagem: É importante que o pneu tenha capacidade de rodar com segurança em dias de chuva;
  • Economia: Que tenha resistência ao rolamento, entrando em movimento com leveza e facilidade, o que exige menos força do motor e, assim, maior economia de combustível;
  • Estabilidade: Precisa conseguir manter a segurança em altas velocidades e em curvas acentuadas;
  • Frenagem: Ser capaz de frear a menor distância, normalmente em ocasiões emergenciais;
  • Ruído: Pneus mais silenciosos trazem maior conforto a quem está dentro do veículo. Ponto.

Afinal, concorda que todos estes quesitos são importantes para o uso com este fim?

#2. Pneus para SUV

Os veículos SUV (utilitários esportivos), são robustos, altos e confortáveis para longas viagens.

Para tal, necessitam de pneus alinhados com estas características: que suportem mais peso, que tenham grande estabilidade por conta da largura do carro e que tenham resistência a longas distâncias.

A escolha do pneu para SUV também vai depender da utilidade que ele terá para seu dono; os tipos de pista que mais utilizará.

Na dúvida, o mais indicado é que, na troca de pneus, mantenham-se os modelos que vieram de fábrica, pois são os mais adequados, de acordo com o fabricante, faz sentido?

É válido lembrar que a calibragem dos pneus do SUV devem ser feitas toda semana ou a cada 15 dias, de acordo com o quanto ele está sendo exigido.

Uma dica é que, para manter a calibragem, quando for utilizar o veículo em percurso off-road, mantenha as tampinhas das válvulas de ar. Do contrário, o excesso de barro poderá tirar pressão dos pneus.

Quando são muito utilizados em terrenos variados, é fundamental também manter a geometria e o balanceamento em dia com maior frequência, além de estar atento á suspensão.

#3. Pneus off-road

Os pneus off-road se dividem em dois grupos:

  • All Terrain: para quem pretende rodar em diversos tipos de pisos – sendo o mesmo que pneus mistos.
  • Mud Terrain: para quem vai pegar muita lama.

Ambos precisam possuir duas características fundamentais: frenagem e estabilidade altas para resistir a terrenos irregulares sem se deformar além do aceitável e conseguir parar com segurança mesmo na lama.

#4. Pneus mistos

Pneus de uso misto tem seus prós e contras. Desde 2015, com a tendência de SUVs e renovação das linhas de picapes, o número de pneus mistos se multiplicou. Mesmo que estes modelos fossem ser usados quase exclusivamente no asfalto.

De fato, é um modelo com maior robustez e um visual forte. Porém, aumentam o consumo de combustível e o nível de ruído em altas velocidades. Outro ponto negativo é o custo mais alto do que os pneus exclusivos para asfalto ou estrada de terra.

O custo mais elevado é compreensível, visto que o pneu misto necessita de outros componentes para ser capaz de exercer as duas funções. Entretanto, o investimento só vale mesmo a pena quando você faz uso dos dois tipos de pista.

Mesmo com todas estas informações, você também pode ter a curiosidade de saber do que é composta a estrutura de um pneu e pelo que cada parte é responsável:

  • Superfície de rolamento: Aderência, quilometragem, proteção, baixa do ruído, aquaplanagem.
  • Cintas: Estabilidade, reforço nos flancos, estabilização da superfície de rolamento, quilometragem, precisão.
  • Carcaça: Pressão, torque, suspensão, fadiga, impermeabilidade.
  • Talão: Torque, conexão ao aro, vedação de ar.
  • Flancos: Proteção da carcaça, fadiga, proteção do talão, proteção contra envelhecimento.

 

O Guia do Carro Bem Cuidado

17 mar 2017

O que são pneus de alta performance?

Sabe qual é a diferença entre pneus tradicionais e pneus de alta performance? Veja neste artigo no que eles se diferem e quais as indicações para utilizar.

Engana-se quem pensa que pneu é tudo igual. Considerado um item de segurança do veículo, é preciso ter cuidado na hora de escolher o pneu ideal. Ser negligente com esta escolha pode trazer riscos.

Hoje em dia, por conta das novas exigências e desejo dos consumidores, os pneus de alta performance estão expandindo seu mercado. Antes eram usados quase que exclusivamente nas pistas de corrida. Agora, estão virando sensação em carros populares.

Os pneus de alta performance, também identificados por HP (High Performance), normalmente são escolhidos por quem deseja dar um ar mais esportivo ao seu veículo. Claro, ao mesmo tempo em que querem poder chegar a uma velocidade mais alta com maior segurança.

Mas como isso é possível? Veja o que há de diferente na composição de um pneu HP.

Diferenças entre pneus de alta performance e tradicionais

Pneus tradicionais costumam ser utilizados em carros de uso popular que não têm um desempenho tão elevado, sem chegar a velocidades tão altas. Para estes casos, a prioridade é a vida útil do pneu, que é mais longa.

Já os pneus de alta performance são normalmente colocados em carros esportivos, que alcançam altas velocidades. Sua fabricação visa priorizar o desempenho em alta velocidade, que envolve maior segurança e resistência na pista. No entanto, devido ao desgaste mais acelerado, a vida útil é menor.

Portanto, maior qualidade na dirigibilidade, aderência, frenagem, seja em pista seca ou molhada, são os principais fatores que diferenciam pneus de alta performance dos tradicionais.

Para suprirem estes objetivos, os pneus de alta performance são mais largos, têm a parede lateral mais baixa e geralmente possuem desenhos diferenciados nas fissuras.

Outras diferenças estão na estruturação que recebem. Os pneus de alta performance são reforçados com materiais na cinta do pneu, que permitem maior equilíbrio quando for exigido em condições extremas.

Devido às mudanças nestas características, na maioria das vezes também é necessário colocar rodas com maior diâmetro. Dessa forma, o encaixe ganha precisão e é possível ter maior estabilidade e mais segurança para alcançar altas velocidades, além de manter o veículo dentro da lei.

Seguir as recomendações do fabricante e da loja que irá fazer as adaptações é fundamental. Por exemplo, o diâmetro externo do pneu não pode ser alterado. Mudando o diâmetro, o velocímetro poderá passar informações enganosas sobre a real velocidade que se está alcançando.

Pneus de alta performance e ultra alta performance

Existe ainda, as diferenças entre pneus de alta performance (HP) e os de ultra alta performance (UHP), uma categoria superior. O que muda é que os pneus UHP são feitos para ter ainda maior aderência em pista seca, maior durabilidade, tração e flexibilidade.

Os UHP possuem menos sulcos e borracha mais macia para gerar maior aderência. Entretanto, ter menos sulcos acarreta em menor drenagem de água, por isso, no quesito pista molhada, os pneus de alta performance saem na frente.

No quesito de suporte de velocidade máxima, os HP e UHP também se subdividem. A identificação é feita por letras:

  • HP Letra H – suportam até 210km/h
  • HP Letra V – suportam até 240km/h
  • UHP Letra W – suportam até 270km/h
  • UHP Letra Y – suportam até 300km/h

Estas velocidades podem variar de acordo com o fabricante, mas as médias são estas.

Você imaginava que fossem tantas as diferenças? Agora que já sabe um pouco mais sobre o assunto, tome todos os cuidados necessários quando optar por trocar os pneus e as rodas do seu veículo. Não basta pensar só no visual, mas também nas condições de segurança.

O Guia do Carro Bem Cuidado